domingo, 18 de março de 2012

Teorias pedagógicas

Este post é para falar sobre os conhecimentos adquiridos na segunda semana da disciplina:  FUNDAMENTOS TEÓRICOS-METODOLÓGICOS DA ATUAÇÃO DOCENTE.
Nesta semana iniciamos um estudo sobre o texto  “Teorias pedagógicas modernas revisitadas pelo debate contemporâneo na educação” de José Carlos Libâneo e nos foi proposto que escrevêssemos o que mais nos chamou a atenção dentro dos conhecimentos adquiridos nesta etapa:

O autor coloca a educação como uma realidade em mudança situada no tempo e espaço. Dessa maneira as teorias surgiriam e se modificariam de acordo com os novos pensamentos e realidades de cada época, pois se a realidade muda a educação tem que mudar. Fala que a escola existe para formar sujeitos, críticos e autônomos, preparados para sobreviver nesta sociedade. Sendo que a prática pedagógica  implica nas ações e decisões que envolvem o destino das pessoas pois a pedagogia lida com valores morais, políticos, ideológicos.
  A pedagogia  compreende as praticas educativas como uma atividade complexa  composta por múltiplas relações e saberes  e a investiga. E a didática envolve os meios educativos , dispositivos e métodos de ensino necessários a prática pedagógica. A necessidade da pedagogia e da prática pedagógica contemporânea vem da necessidade da realidade atual enfatizando importância das relações cotidianas e experiências socioculturais para uma educação de qualidade.
 As teorias modernas apresentam em suas características o poder da razão como instrumento de dominação, o conhecimento científico e técnico com campos disciplinares isolados , leva as pessoas a pensarem com autonomia e objetividade, falam também em uma cultura universal objetiva, que passa de geração para geração e são recriadas em função da continuidade dessa cultura. E que os educadores são representantes dessa cultura e depende deles ajudar os alunos a internacionalizarem essa cultura universal.  As teorias pós modernas ( ou contemporâneas) se vêem diante de uma realidade diferente, como a intelectualização do processo produtivo e a difusão de informações, apresenta em suas características a busca pela não homogeneização das culturas e dominação social, o restabelecimento da unidade de conhecimento e das práticas sociais fragmentadas no período moderno, sujeitos construídos socialmente e construtores  de suas culturas, capazes de desejo e imaginação, valorização da diversidade, tolerância, liberdade, criatividade, emoções e intuição. Os educadores devem ajudar os alunos a construir seu próprio quadro valorativos, a partir de suas culturas.
Estudamos esse assunto para compreender melhor como a educação vem se construindo ao longo do tempo, saber em que contexto as teorias surgiram o que favorecem o que contestam, qual a influencia que elas tem sobre nós hoje, para saber o que e como deve ser mudado. Dessa forma vamos construindo e entendendo nossa identidade como educadoras e ficamos mais seguros e preparados para a prática pedagógica compreendendo o movimento da sociedade e como chegamos a realidade atual.


Achei o texto de difícil leitura, foi necessário voltar varias vezes e fazer muitos apontamentos, mas no final acredito que o conhecimento adquirido foi recompensador! Por enquanto é isso ;D


quarta-feira, 14 de março de 2012

Projeto Criança e Consumo

Olá! Venho hoje aqui pra falar sobre um projeto do Instituto Alana que eu achei super legal!
"O Projeto Criança e Consumo desenvolve atividades que despertam a consciência crítica da sociedade brasileira a respeito das práticas de consumo de produtos e serviços por crianças e adolescentes. Debater e apontar meios que minimizam os impactos negativos causados pelos investimentos maciços na mercantilização da infância e da juventude, tais como o consumismo, a erotização precoce, a incidência alarmante de obesidade infantil, a violência na juventude, o materialismo excessivo, o desgaste das relações sociais, dentre outros, faz parte do conjunto de ações pioneiras do Projeto..." 
Achei o vídeo bem elaborado e resume de forma bem lúdica o que o projeto vem chamar atenção! 

Para saber mais sobre o Instituto ou o projeto: http://www.alana.org.br 

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

"Não deverão gerar filhos quem não quer dar-se ao trabalho de criá-los e educá-los." Platão

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Mapa Conceitual: Filosofia da Educação

Mais sobre mapas conceituais.

Nesse mapa apresento alguns conhecimentos que estão sendo construídos nas aulas de Filosofia da Educação sobre o surgimento da filosofia e  da educação formal e algumas relações entre elas e a atualidade, alem de conceitos sobre edução.

* clique na imagem para ampliar :D



sábado, 15 de outubro de 2011

Parabéns a todos(as) os(as) profs!

Parabéns para os profs pelo seu dia!


Pra mim todo prof é assim: Acredita ou tem esperança e faz tudo pra um mundo melhor!!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Estudo Errado - Gabriel O Pensador


     O vídeo é de 1995, mas  16 anos depois ainda parece demonstrar bem o funcionamento de grande parte do sistema de ensino não é?
     É um vídeo legal pra refletir, pois aborda temas  como a relação entre os conteúdos propostos e a vida presente e futura do aluno, a metodologia utilizada, a importância da escola, consciência politica, entre outros.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Uso de Tecnologias na Educação

* pesquisa feita por mim sobre o uso de tecnologias na educação

Uso de Tecnologias na Educação

Com o avanço das tecnologias a escola e a educação pedem por mudanças que atendam as novas exigências sociais.
Moran (2008) define tecnologia como
“Tecnologias são todos os instrumentos que nos ajudam a realizar o que precisamos. Tecnologias na educação, num sentido amplo, abrangem tudo o que nos ajuda a aprender e a ensinar: a voz, os gestos, a linguagem, a louça, os livros, os jornais, a TV, o computador, a Internet. No século XVI o livro era uma nova tecnologia.”
Segundo ele as tecnologias permitem que o foco da escola não seja transmitir informações, mas orientar processos de aprendizagem. Pois as tecnologias facilitariam aprender em qualquer lugar e a qualquer hora, flexibilizando os processos de ensinar e de aprender. Isto abriria as escolas para o mundo e traria o mundo para as escolas, em tempo real, transformando-a em um conjunto de espaços ricos de aprendizagens significativas, presenciais e digitais, que motivariam os alunos a prender ativamente, a pesquisar o tempo todo, a serem pró-ativos, a saberem tomar iniciativas.
Mercado (2002) defende a idéia que a incorporação de novas tecnologias como conteúdos básicos comuns é um elemento que pode contribuir para uma maior vinculação entre os contextos de ensino e as culturas que se desenvolvem fora do âmbito escolar. E que é função da escola, hoje, preparar os alunos para pensar, resolver problemas e responder rapidamente as mudanças contínuas. Moran (2008) diz ainda que escola precisa discutir criticamente as mídias, principalmente a televisão e utilizar as mídias digitais para produzir novos conhecimentos, que expressem o ponto de vista dos alunos. Mercado (2002) coloca que  para isso o professor precisa saber orientar os educandos sobre onde colher informação, como tratá-la e como utilizá-la, sendo necessária a formação contínua desse profissional.
Atentando porem para a realidade Alves (2005) coloca que 
“ Existe um grande contingente de professores com baixa qualificação profissional e que, dificilmente, terá acesso ao nível superior (não consegue entrar numa universidade pública, não está em situação econômica favorável ao custeio de cursos particulares e, algumas vezes, não encontra condições para conciliar o trabalho, os afazeres domésticos, a família e os estudos), comprometendo a qualidade do ensino.”
Diante desta realidade Silva (2010) diz que é perceptível, em muitas escolas da rede publica, certas resistências por parte de alguns professores(as), por receio ou medo de serem substituídos ou mesmos por não saberem manusear o computador e que isso reflete em alunos com grandes dificuldades em  utilizar-lo também.
Adans (2010) coloca que um dos desafios centrais da educação frente às novas tecnologias é a de integrá-las na prática educativa como mediações pedagógicas instituintes de novas relações aprendentes, solidárias, que contribuam no processo de construção de compreensões transformadoras que aos poucos se hegemonizem nos diversos ambientes da sociedade.
Moran (2008) sugere que as escolas deveriam estar organizadas desde o começo, como hoje fazemos no mestrado ou doutorado, designando um orientador para cada aluno que começa, e ajudando-o desde o começo a ser pró-ativo, a pesquisar, a escolher os melhores percursos para a situação de cada um.
Concluo que há uma lacuna entre o aluno que se deseja formar e a realidade sob o qual se trabalha, sendo o uso das novas tecnologias na educação inevitável para reduzir essas diferenças e tornar a escola um local de aprendizagens mais significativas. Enfrentando as dificuldades, podemos, aos poucos, transformar a realidade, construindo escolas mais adequadas as novas necessidades sociais.


Referências
  
ADAMS, Telmo;STRECK, Danilo R. Educação Popular e novas tecnologias. Educação, Porto Alegre, v. 33, n. 2, p. 119-127, maio/ago. 2010. Disponível em http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faced/article/viewFile/7346/5302. Acesso em 22 de Agosto de 2011.

ALVES, Raquel Elane dos Reis. EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA: CONTRIBUIÇÕES E DESAFIOS. Ensino em Re-Vista, 13(1) : 131-140, jul.04/jul.05. Dsponível em http://www.seer.ufu.br/index.php/emrevista/article/viewFile/7929/5035. Acesso em 22 de Agosto de 2011.

MERCADO, Luis Paulo Leopoldo. NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇAO: REFLEXOES SOBRE A PRATICA. Maceió, EDUFAL, 2002. Disponível em http://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=lang_pt&id=bi7OpaxCJT8C&oi=fnd&pg=PA7&dq=Tecnologias+na+Educa%C3%A7%C3%A3o&ots=uzkW8ee8d9&sig=_OW4-KQKkyOuohmRSisxbp2mfiA#v=onepage&q&f=false. Acesso em 22 de Agosto de 2011.

MORAN, José Manuel. MUDANÇAS NA ESCOLA COM AS TECNOLOGIAS. Universidade de São Paulo–USP. Revista SER: Saber, Educação e Reflexão, Agudos/SP. ISSN 1983-2591 - v.1, n.2, Jul. - Dez./ 2008. Disponível em http://www.revistafaag.br-web.com/revistas/index.php/ser/article/viewFile/69/pdf_44. Acesso em 22 de Agosto de 2011.

SILVA, V. M. F; SILVA, J. W. P. da . EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR. FAZU em Revista, Uberaba, n.7, p. 222 - 226, 2010. Disponível em http://www.fazu.br/ojs/index.php/fazuemrevista/article/view/215/201. Acesso em 22 de Agosto de 2011.

Postagens populares